No Google Trends - veja o que o brasileiro gosta de fazer no fim de semana
10:36 As buscas no Google apontam - no Brasil, domingo é dia de futebol e de shopping. Já o sábado é dia de cinema e de bar. Artigo no Estadao traz dados do Google Trends mostrando que os brasileiros têm hábitos regulares de diversao. Os números sao de buscas realizadas entre 26 de junho e 17 de julho mas a tendência se repete em todas as semanas do ano. Veja abaixo Como fazer pesquisas sem gastar muito?
Respondido por Daniela Khauaja, especialista em marketing
São Paulo - Para obter resultados efetivos em uma pesquisa é importante definir o problema do levantamento e seus objetivos. Muitas empresas desperdiçam verba e tempo porque realizam pesquisas sem saber ao certo o que precisam investigar.
O problema de pesquisa não deve ser nem muito amplo nem restrito. Por exemplo, se sua pretende abrir uma filial em novo mercado não queira saber tudo sobre esse novo mercado. O mais apropriado seria estimar a demanda para seus produtos nessa nova região, procurando informações sobre os hábitos de consumo e de compra de seus clientes potenciais.
Ao refletir sobre os objetivos da pesquisa deve-se esclarecer para quê ela será utilizada. Em geral, investe-se em pesquisa para ajudar na tomada de decisão. Portanto, sugiro definir um padrão de ação. Seguindo o exemplo, você deve estabelecer um número limite para a demanda que vai indicar se a filial será aberta ou não.
Para começar, há muitos dados disponíveis em levantamentos realizados por órgãos governamentais, institutos, associações, federações, sindicatos, entre outros. A internet ajuda muito nesse processo. Algumas fontes que podem ser úteis são o IBGE e a Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (possui detalhados bancos de dados sobre as diversas regiões e municípios do Estado de São Paulo).
Se for preciso começar a pesquisa do zero, elabore um planejamento do projeto de pesquisa, no qual se define a metodologia, ou seja, como devem ser coletados os dados para responder adequadamente os objetivos.
Há dois tipos básicos de pesquisa. A quantitativa costuma ser mais cara porque exige uma amostra representativa do universo o que significa abordar centenas de pessoas. Além disso, é preciso utilizar modelos estatísticos para interpretar os dados.
As pesquisas qualitativas não costumam ser determinantes para a tomada de decisão mas elas servem para proporcionar insights e alguma compreensão da situação. Inclusive, elas são mais apropriadas do que as pesquisas quantitativas para analisar aspectos mais profundos e menos visíveis do comportamento das pessoas.
Os métodos de pesquisa qualitativa costumam ser mais baratos. Alguns deles são: entrevistas em profundidade, discussão em grupo, acompanhamento e observação de um grupo ou indivíduo.
Daniela Khauaja
São Paulo - Para obter resultados efetivos em uma pesquisa é importante definir o problema do levantamento e seus objetivos. Muitas empresas desperdiçam verba e tempo porque realizam pesquisas sem saber ao certo o que precisam investigar.
O problema de pesquisa não deve ser nem muito amplo nem restrito. Por exemplo, se sua pretende abrir uma filial em novo mercado não queira saber tudo sobre esse novo mercado. O mais apropriado seria estimar a demanda para seus produtos nessa nova região, procurando informações sobre os hábitos de consumo e de compra de seus clientes potenciais.
Ao refletir sobre os objetivos da pesquisa deve-se esclarecer para quê ela será utilizada. Em geral, investe-se em pesquisa para ajudar na tomada de decisão. Portanto, sugiro definir um padrão de ação. Seguindo o exemplo, você deve estabelecer um número limite para a demanda que vai indicar se a filial será aberta ou não.
Para começar, há muitos dados disponíveis em levantamentos realizados por órgãos governamentais, institutos, associações, federações, sindicatos, entre outros. A internet ajuda muito nesse processo. Algumas fontes que podem ser úteis são o IBGE e a Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (possui detalhados bancos de dados sobre as diversas regiões e municípios do Estado de São Paulo).
Se for preciso começar a pesquisa do zero, elabore um planejamento do projeto de pesquisa, no qual se define a metodologia, ou seja, como devem ser coletados os dados para responder adequadamente os objetivos.
Há dois tipos básicos de pesquisa. A quantitativa costuma ser mais cara porque exige uma amostra representativa do universo o que significa abordar centenas de pessoas. Além disso, é preciso utilizar modelos estatísticos para interpretar os dados.
As pesquisas qualitativas não costumam ser determinantes para a tomada de decisão mas elas servem para proporcionar insights e alguma compreensão da situação. Inclusive, elas são mais apropriadas do que as pesquisas quantitativas para analisar aspectos mais profundos e menos visíveis do comportamento das pessoas.
Os métodos de pesquisa qualitativa costumam ser mais baratos. Alguns deles são: entrevistas em profundidade, discussão em grupo, acompanhamento e observação de um grupo ou indivíduo.
Daniela Khauaja
O velho, o menino, o burro e o mercado (Kassu)
Diz um certo conto de La Fontaine, que você já deve ter escutado, que um velho e um menino seguiam por uma estradinha montados num burro. Até que, no caminho, alguém falou:
- Que crueldade! Assim, eles matam o burro!
O velho, assustado com os comentários, pediu para o menino descer. Até que outras pessoas comentaram:
─ Que velho maldoso. Deixar o pobre menino a pé!
O velho mais uma vez se impressionou com os comentários e desceu do burro. E colocou o menino para montar. E novamente comentaram:
─ Que menino desalmado. Cheio de energia montado no burro, enquanto o coitado do velho caminha.
Até que os dois resolveram carregar o burro nas costas. E mais uma vez ouviram risadas pelo caminho. E um comentário:
- Mas olha só, como são burros.
- Que crueldade! Assim, eles matam o burro!
O velho, assustado com os comentários, pediu para o menino descer. Até que outras pessoas comentaram:
─ Que velho maldoso. Deixar o pobre menino a pé!
O velho mais uma vez se impressionou com os comentários e desceu do burro. E colocou o menino para montar. E novamente comentaram:
─ Que menino desalmado. Cheio de energia montado no burro, enquanto o coitado do velho caminha.
Até que os dois resolveram carregar o burro nas costas. E mais uma vez ouviram risadas pelo caminho. E um comentário:
- Mas olha só, como são burros.
Infelizmente, o mercado publicitário funciona muito parecido com este conto. Não é uma metáfora simplória, é constatação. O cara é bom em filme? Ah, mas ele não manja nada de web. Ele é bom em web? Putz, ele não saca nada de mídia tradicional. Mas ele é bom em títulos, diria um defensor. E um passante na beira da estrada diria que ele nunca fez uma ação sequer. Ele está pensando em integrated, agora. Tá, mas piorou muito nos roteiros. Ele é bom em spots. Ah, vá! Quem liga para spots? Ele é premiado? É, mas só em prêmios nacionais. Ele ganhou Cannes? Ganhou, mas não tem nada do dia a dia. Ele resolve o dia a dia bem pra caramba. Resolve, mas não ganha nada em premiação internacional. Ele é bom em releases. Bem, aí não tem perdão mesmo.
Para piorar, existem os comentários anônimos que me enchem de vergonha. Agora mesmo, deve ter um aí embaixo dizendo: que bosta de texto. Mas penso no Chico Buarque comentando sobre os anônimos e rindo. E vejo que ele está certo.
Moral da história? Trabalhe dignamente, meu caro. Cumprimente os colegas quando você achar que o trabalho é bom de verdade e não por network. Na beira da estrada, não falta gente falando. Escute menos e faça o seu. Acredite: no mercado, é melhor ser velho, menino e até mesmo burro.
André Kassu - redator - AlmapBBDO
Numeros de marketing para planejar 2011
Estatísticas de marketing digital para planejar suas ações em 2011
Planejando o marketing digital da sua empresa para 2011? Segue abaixo alguns dos principais números de mercado para focar e embasar suas ações. Os dados foram extraídos de pesquisas cujos resultados foram publicados aqui no blog da Clínica Marketing Digital ao longo de 2010.
- 94% dos internautas fazem compras online no Brasil. ComScore
- 61% dos consumidores que fazem compras online são das classes A e B. Ibope Mídia.
- 48% dos e-consumidores tem entre 25 e 44 anos; 15% entre 15 a 19 anos; 17% (20 a 24 anos); 13% (45 a 54 anos); 6% (55 a 66 anos). Ibope Mídia
- 37% dos e-consumidores e concentram entre São Paulo e Rio de Janeiro. Ibope Mídia
- Brasil já possui 246 sites de compras coletivas. Bolsa de Ofertas
- Consumidor acessa internet 3 vezes em média para pesquisar produto antes da compra. McKinsey
- Até 2014, verba de marketing digital deve chegar a 19% do orçamento de marketing das empresas, ante os 10% em 2010, representando crescimento de 90%.
- 60% dos internautas aprovam que empresas usem redes sociais para divulgar produtos e serviços e 70% aprovam uso para comunicação com os clientes e consumidores.
- e-Commerce fecha 2010 com faturamento de R$ 15 bilhões e crescimento de 40% em relação ao ano anterior. Para 2011, expectativa é crescimento de 35%. E-Bit
- 33% das mulheres da chamada nova classe média digital no Brasil, Argentina e México já preferem internet à TV. Razorfish/Terra
- 49% das principais empresas da América Latina usam pelo menos uma das plataformas das redes sociais. Burson Mastellers
- 15% dos brasileiros usam redes sociais no trabalho, tanto para finas pessoais quanto profissionais. Em relação ao Twitter, esse número sobe para 20%. IDC
- Apenas 7% dos empresários brasileiros considera indispensável participar das redes sociais. Ibramerc
- Brasileiro tem em média 273 amigos nas redes sociais. Ibope Mídia
- No Brasil, apenas 36% das grandes e médias empresas está presente nas redes sociais. Destes, 45% não atualiza o perfil da empresa no Twitter e 30% não dialoga com seus consumidores. mWeb
- Empresas que investem em redes sociais tem crescimento de até 18% no faturamento. Altmer Group/Business Week
- 87% dos brasileiros estão nas redes sociais.
- 71% dos e-consumidores fizeram alguma compra depois de ter recebido mensagem de e-mail marketing. Dinamize
Varejo Nacional - Pesquisa revela: muitas empresas baixos salários
Retrato do varejo nacional - muitas empresas, poucos funcionários e baixos salários
04/07/2011
Na semana passada o IBGE divulgou os resultados de 2009 da sua Pesquisa Anual do Comércio, com dados interessantes sobre o varejo nacional. Por exemplo, você sabia que existem no Brasil cerca de 1 milhão e 200 mil lojas espalhadas de Norte a Sul do país? O setor que possui maior representatividade é o comércio de vestuário, calçados e tecidos, que responde por mais de 22% de todo o varejo nacional. É também o segmento que tem maior margem de comercialização - em média, ela chega a 72%.Em média, cada empresa varejista no país emprega apenas 6 funcionários. Quem mais puxa esse índice para cima são os super e hipermercados, que em geral operam com 79 pessoas. Já as lojas de equipamentos de informática e material de escritório contam somente com 4 empregados. Os maiores salários são pagos pelas lojas de departamento e pelas lojas de móveis e eletrodomésticos - seus funcionários recebem em média pouco menos de 2 salários mínimos mensais. Já os trabalhadores em revendas de produtos alimentícios, bebidas e fumos levam para casa só 1,2 salários mínimos.
O destaque no Brasil em 2009 foi mesmo o setor de super e hipermercados, que com 1% dos estabelecimentos comerciais faturou cerca de 25% de toda a receita líquida do varejo nacional. Também teve ótimo desempenho o comércio de combustíveis e lubrificantes, que soma 2,4% das empresas e responde por mais de 19% da receita.
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