Quanto tempo se deve guardar os documentos?



Quanto tempo se deve guardar os documentos?
Com a entrada em vigência do novo Código Civil, em janeiro de 2003, foram alterados os prazos de armazenamento de alguns documentos pelos consumidor. A tabela abaixo faz um resumo do prazo de manutenção para os documentos mais comuns, já de acordo com o novo código:
·         1 ano: Seguros de vida, automóvel, etc; extratos bancários
·         3 anos: Recibo de aluguel
·         5 anos: Taxas e impostos municipais, IPTU, IPVA, contas de água, luz, telefone e gás, taxas de condomínio, mensalidades escolares, faturas de cartões de crédito, pagamento de prestação da casa, contracheques, notas de serviços de profissionais liberais, carnê do INSS
·         6 anos: Recibos e documentos da declaração do Imposto de Renda

Confira por quanto tempo você deve guardar:

Comprovantes de pagamento
Tributos: 5 anos. O prazo não mudou com o Novo Código. Documentos como o comprovante de pagamento de IPTU, IPVA e a declaração de Imposto de Renda devem ser mantidos por 5 anos, contados a partir do primeiro dia útil do ano seguinte ao pagamento. Exemplo: a declaração de I.R. de 2010 deve ser mantida até 02/01/2016.
Contas de água, luz, telefone e gás: 5 anos. Assim como os tributos, essas contas são consideradas taxas. Mantê-las serve como garantia de manutenção dos serviços. Caso o fornecedordiga que uma conta antiga não foi paga e o consumidor não tiver mais o comprovante de pagamento, ele poderá pedir o ônus da prova, ou seja, o fornecedor terá que provar que a conta ficouem aberto. O consumidor que paga as contas automaticamente pelo banco já tem a comprovação.
Nota fiscal: variável. De qualquer tipo de produto ou serviço, a nota deve ser guardada não somente pelo prazo de garantia, mas pelo prazo de vida útil do produto. Assim o consumidor se resguarda de qualquer defeito oculto de fabricação. Isso vale, por exemplo, para eletrodomésticos, eletro-eletrônicos, automóveis, etc.
Seguro de carro e de saúde: 1 ano. O prazo deve ser contado a partir do pagamento de cada mensalidade.
Plano de Saúde: 5 anos. Aqui houve uma mudança com o NovoCódigo Civil: antes os documentos de assistência médica, como o do plano saúde, deviam ser mantidos por 20 anos. Agora, é por apenas 5. A diferença entre o plano saúde e o seguro saúde é que neste último o consumidor tem a opção de escolher livremente seu médico, tendo direito a reembolso de parte do valor da consulta. No plano saúde o consumidor só pode escolher médicos da rede credenciada pelo plano.
Aluguel: 3 anos. Com o Novo Código Civil, o prazo para guardar os comprovantes diminuiu dois anos. Antes, o consumidor deveria guardá-lo por 5 anos.
Condomínio: 5 anos. Antes, eram 20. É recomendável pedir periodicamente à administradora do condomínio uma declaração de que não existem débitos.
Prestação da casa5 anos. Antes, eram 20 anos.
Consórciosvariável. Os comprovantes devem ser mantidos até a quitação. A liberação da alienação fiduciária é a prova de que o pagamento foi feito.
Mensalidades escolares5 anos. No código civil anterior, era necessário mantê-las por apenas um ano.

Documentação trabalhista
Contracheque ou hollerith: 5 anos. O prazo foi estipulado pensando em eventuais cobranças de direitos trabalhistas. Caso o trabalhador saia da empresa, terá só 2 anos para efetuar tal cobrança.
Notas de serviços5 anos. Referente a serviços de profissionais liberais. Antes, bastava tê-las por um ano.
Carnê do INSS: até a aposentadoria. Esse tipo de documento deve ser mantido até retirada do benefício.

Documentação bancária
Cheques30 e 60 dias. A compensação deve acontecer no prazo máximo de um mês, a partir da emissão do cheque, se for da mesma praça; e de dois meses, se for de outra praça. A prescrição de um cheque pode ser feita em um prazo máximo deseis meses contados da apresentação. Esse é o prazo para que o cheque seja executado se não tiver fundo. O canhoto de cheque não tem valor legal, só vale para conferência.
Faturas de cartão de crédito: 1 a 5 anos. A recomendação do prazo é dada pela Associação Nacional dos Usuários de Cartão de Crédito para que o consumidor se previna contra eventuais lançamentos indevidos e/ou cobrança em duplicidade por parte das administradoras de cartões de crédito. No entanto, não há determinação legal que estipule prazo para guardar o documento.
É importante ressaltar que a pretensão de cobrança de dívidas líquidas constantes de instrumento público ou particular (que seria o caso dos cartões, pois o consumidor assina um contrato) prescreve em 5 anos. Assim, o consumidor estará totalmente garantido se guardar as faturas do cartão por 5 anos.

5 atitudes rudes que devem ser evitadas ao fazer networking

Distribuir cartões de visita aleatoriamente e forçar a intimidade são alguns exemplos do que não fazer

Durante eventos profissionais evite distribuir cartões de visitas aleatoriamente
São Paulo – Para construir uma boa rede de contatos não é fácil. Para não ser rotulado de inconveniente ao fazer networking e correr o risco de perder oportunidades é preciso atenção no comportamento.
Romaly de Carvalho, professora de etiqueta empresarial da Fundação Getúlio Vargas, afirma que o networking envolve interesse, mas os valores éticos não devem ser deixados de lado. “Não existe almoço de graça, mas mentir e colocar suas necessidades acima de qualquer coisa não ajuda a construir uma boa relação”, afirma.
Para não entrar na lista negra de nenhum contato profissional, saiba o que não fazer:
1 Marcar uma conversa e fazer outras tarefas ao mesmo tempo. Ninguém gosta de perceber que está em segundo plano. Se você agendou uma conversa pessoalmente, evite usar o celular, mesmo que seja para enviar apenas uma mensagem de texto.
Se a conversa é por telefone, lembre-se que o outro lado escutará se você estiver teclando, sussurrando com outra pessoa ou mexendo em papeis. Dividir a atenção dessa maneira não combina com um networking.
2 Agendar uma conversa e não comparecer. Furos são perdoáveis desde que a outra pessoa seja avisada. Nada mais desagradável do que marcar um compromisso com uma pessoa e descobrir que não houve consideração para remarcar outro horário.
3 Oferecer e prometer ajuda quando você não tem intenção de ajudar. A honestidade é essencial para o networking, às vezes é preciso dizer não.
4 Forçar intimidade quando a relação ainda não foi construída. Para construir uma boa rede de contatos é preciso foco e planejamento.
5 Distribuir cartões de visitas em eventos e coquetéis para todas as pessoas sem nenhum critério. “A primeira impressão é que vai determinar se a pessoa guardará seu cartão e se lembrará da sua pessoa ou não”, explica Romaly.
Por isso ela afirma que a conversa antes da troca de cartões de visitas é o mais importante para que seu cartão tenha algum valor.

6 dicas para manter a concentração no trabalho

Adotar hábitos saudáveis e ter motivação são algumas das recomendações dos especialistas


São Paulo – Telefone tocando, pessoas conversando, televisão ligada, e-mail aberto, atualizações das redes sociais. Não é preciso muito para que nossa atenção seja desviada durante o expediente de trabalho. O difícil é se concentrar e sustentar a concentração.
Mauro Alessi, especialista em memorização e concentração, afirma que o profissional que se dispersa facilmente, não só não consegue realizar suas tarefas no prazo como fica mais vulnerável para cometer erros.
“Um erro durante a manhã pode acarretar uma série de problemas para o período da tarde. A distração e o esquecimento são as causas da maioria dos erros profissionais”, diz Renato Alves escritor e preparador mnemônico.
A auto-observação é o suficiente para saber se você se distrai facilmente ou não. Para ambos os especialistas a facilidade de se distrair não depende somente de fatores externos. A prática de atividade física, boa alimentação e ter uma boa noite de sono são hábitos que ajudam o profissional a trabalhar com mais foco.
“Como regra geral, concentração não pode ser definida como um elemento de posse, mas como um estado mental. Não se diz: ‘eu tenho concentração’ o correto é ‘eu estou concentrado’”, explica Alves. Para ter a habilidade de se concentrar onde e quando quiser é preciso exercitar a mente.
Confira abaixo as seis dicas dos especialistas:
1 Organize-se
Elimine da sua área de trabalho todo tipo de estímulo que cause desvios de atenção. Silencie o celular, diminua a campainha do telefone e, se possível, posicione-se de maneira que o fluxo das pessoas não o distraia.
2 Peça ajuda
Ninguém gosta de trabalhar com ruídos. Pedir para que os colegas de trabalho falem mais baixo significa pedir para que eles colaborem para tornar o ambiente de trabalho mais agradável.
3 Ignore os ruídos
Para Alessi, fones de ouvidos são “muletas” para pessoas que tem dificuldade para se concentrar. O ideal é que o profissional seja capaz de ignorar qualquer tipo de ruído. “Quando estamos realmente motivados, podem ligar um trator do nosso lado que nem percebemos”, explica Alves.
4 Estabeleça uma rotina
E se o cargo do profissional exige que a porta do escritório esteja sempre aberta ou que a qualquer momento as pessoas o consultem? Alves recomenda que, nessas situações, o profissional estabeleça uma rotina de agendamentos, por exemplo. Todos precisam de um tempo sem qualquer interrupção.
5 Faça intervalos
Levante para tomar água, saia e vá para algum lugar silencioso. Pode ser o corredor, a área externa do escritório, o importante é ter um espaço em que você possa descansar durante cinco minutos para, então, retornar ao trabalho.
6 Trabalhe em horários alternativos
“Procure trabalhar em atividades que exijam maior concentração naquele horário em que está tudo mais calmo e silencioso”, ensina Alves. Chegue uma hora mais cedo, espere seus colegas irem embora ou trabalhe no intervalo de almoço. Mas lembre-se: pausar para almoçar também é crucial - nem que seja antes ou depois dos seus colegas.

Quais os erros comuns ao escolher uma franquia?

Especialista indica três equívocos que podem ser evitados na compra de uma franquia
Editado por Priscila Zuini, de 

Quais os erros comuns ao escolher uma franquia?
Respondido por Marcus Rizzo, especialista em franquias
Em franquias, como qualquer negócio, não há garantia de sucesso. Mas com alguns cuidados é possível evitar os erros mais comuns cometidos por quem busca uma franquia. O primeiro deles é não investigar e avaliar a organização franqueadora.
Você vai colocar uma substancial quantia de dinheiro na franquia e no franqueador através da taxa de franquia e dos investimentos iniciais exigidos para o negócio. Além disso, deverá estabelecer um relacionamento comercial de longo prazo e, por isso, é muito importante saber tudo sobre a franquia e franqueador.
Vale a pena conferir também quem são os dirigentes que administram a empresa e, principalmente, como se envolvem no negócio. Avalie o quanto e como esta empresa está orientada e preparada para lhe dar suporte na operação de um negócio que você não conhece.
O segundo erro é não falar com quem já está no negócio. Peça ao franqueador uma lista dos franqueados. Esta lista consta da Circular de Oferta de Franquias (COF) que o franqueador deve lhe entregar antes da assinatura de contrato, incluindo aqueles que se desligaram do negócio. Faça contato com eles e marque um encontro. Eles são a sua melhor fonte de referência sobre todo o suporte e apoio fornecido pelo franqueador e de como é o negócio da franquia na sua operação diária.
O terceiro erro é supor que franquia é um negócio totalmente garantido. Pode haver uma sensação de que por ser uma franquia é de alguma forma um negócio de sucesso garantido. Na verdade será você quem vai decidir se o negócio é de sucesso ou não. Franquia é um sistema de negócio que tem se provado como um gerador de lucros, mas precisa ser corretamente trabalhado. E a palavra chave aqui é trabalho. Como qualquer outro negócio, uma franquia exige muito trabalho e empenho.
 

Marcus Rizzo é consultor e especialista em franchising, professor-fundador do Franchise College e autor de diversos livros e pesquisas sobre o assunto. 

5 ferramentas para usar o foursquare com criatividade



O Fourquare está se tornando uma ferramenta fundamental para empresas, pois com ela é possível ter uma interação maior com os usuários, permitindo que os internautas deixem comentários sobre os produtos/serviços.
O Foursquare está crescendo, com mais de 6 milhões de usuários, a rede social cresceu 3400% em 2010.  Neste ano a plataforma teve mais de 381 milhões de checkins, principalmente nos Estados Unidos, na Europa e no Japão. E a maior parte destes checkins é relacionada à comida, ou seja, em restaurantes, lanchonetes, cafeterias, supermercados, entre outros.
Abaixo separei 5 ferramentas e ou  aplicativos que utilizam dados do Foursquare para que as empresas possam, de diferentes formas, melhorar a promoção, a comunicação e otimizar a presença delas nesta rede social.
·         Venue Machine: Permite receber notificações via SMS quando um usuário do Foursquare tiver um alto índice Klout. A vantagem desta ferramenta é que o administrador de mídias poderá dar uma atenção extra a um determinado consumidor, garantindo que ele tenha uma experiência positiva.

·         How___Are You?: Cruza as informações dos seus check-ins com dados do Censo, apresentando informações demográficas das áreas por onde você frequenta de acordo com o perfil no Foursquare.

·         One More Check-in: Permite descobrir quantos check-ins faltam para ganhar os badges. Mostra até mesmo uma porcentagem dos check-ins realizados em comparação às badges que possui e ainda precisa conseguir.

·         Plan Your Next Trip: Com esta ferramenta é possível planejar uma rota para uma viagem de dois dias para qualquer cidade do mundo. O site trabalha baseando-se nas recomendações do “Explore” do Foursquare.

·         Sqavenger: Permite criar e participar de gincanas usando os dados do Foursquare. A empresa poderá deixar “pistas” em locais, e até programar SMS para enviar para os participantes.

Fonte: Inovadores ESPM

4% usam redes sociais para reclamar ou elogiar marcas

Intensidade dos comentários negativos influenciam a opinião dos consumidores


27%, numa amostra de 1.000 pessoas, disseram usar redes sociais para pesquisar marcas
São Paulo - Uma pesquisa realizada pela Gfk descobriu que 27%, numa amostra de 1.000 pessoas, disseram usar redes sociais para pesquisar marcas, enquanto 17% afirmaram usá-las como recomendação. O curioso é que só 4% delas utilizam Facebook, Twitter, Orkut ou YouTube para elogiar ou criticar determinada empresa.
A conclusão do estudo se deu após entrevista com maiores de 18 anos, de nove regiões metropolitanas (Porto Alegre, Curitiba, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Recife, Fortaleza, Belém) e de três capitais (Brasília, Goiânia e Manaus).
Além de avaliar a interação das redes com as marcas, a Gfk aponta que 4 em cada dez pessoas ouvidas afirmaram acessar constantemente as redes sociais. O levantamento aponta que 53% das pessoas das classes AB utilizam as ferramentas, enquanto que nas classes CD os usuários não passam de 33%.
O uso está diretamente relacionado à faixa etária: quanto mais jovem, maior a porcentagem de usuários. “Embora o uso tenha crescido no Brasil, o estudo constatou que a utilização ainda é restrita, sendo o número de usuários maior entre as pessoas com maior nível socioeconômico e entre os mais jovens (de 18 a 34 anos)”, comenta Cynthia Vieira, Diretora da Área de Business & Technology da GfK.
A intensidade dos comentários negativos foram avaliados e de fato influenciam a opinião dos consumidores. Ao ler comentários que depreciam algo, 73% buscam saber se os comentários são verdadeiros, mas disseram não mudar de opinião.

Tendências

Por que as pessoas usam as redes sociais?

Kleyson Barbosa
Por que as pessoas usam as redes sociais?





Dois relatórios recentes (do Nielsen e do NM Incite, uma empresa Nielsen/McKinsey) ajudaram a identificar ainda mais as razões pelas quais os usuários utilizam as redes sociais. As pesquisas ajudam a analisar o tamanho do público e revelar o grau de consumo nas redes sociais nos EUA.
O maior motivo das pessoas usarem as redes sociais é manter contato com a família e com os amigos (89% e 88%, respectivamente) e encontrar novos amigos (70%). Outro fator que estimula o uso das redes é o desejo de ver e contribuir com opiniões dos produtos e serviços: 68% dos usuários procuram nas redes sociais comentários de produtos e mais da metade use desses comentam sobre o produto, seja para criticar ou para elogiar.
Outros fatores importantes que fazem com que um usuário use determinada rede social são: entretenimento (67%), uma saída criativa (64%), para aprender sobre os produtos (58%)  e para obter cupons ou promoções (54%).
Confira no gráfico abaixo como as pessoas usam as redes sociais:

Hoje é dia de rede social, bebê?!
O estudo também analisou as diferenças de uso de redes sociais entre aqueles que têm crianças e os que não possuem e observaram que os usuários que já são pais são mais propensos a usar as redes sociais com todos os fins (com exceção de namoro, claro) do que os que ainda não têm um bebê. Os pais são 26% mais propensos a acessarem as redes sociais para jogar, 23% mais propensos a usar como uma saída criativa e 20% mais propensos a usarem para entretenimento.

7 razões para utilizar o Facebook na sua empresa

Manter a marca fora das redes é uma decisão arriscada para quem quer ganhar fôlego nos negócios

Descrição: Mark Zuckerberg, do Facebook
Só no último ano, a pesquisa da comScore mostra que o engajamento dos usuários das redes sociais aumentou em 88%
São Paulo – As redes sociais, quando usadas com sabedoria, ampliam a exposição das marcas, facilitam a relação com o consumidor e convertem a interação em dinheiro.
Hoje, qualquer empresa está sujeita a receber elogios e críticas sobre seus produtos e serviços. Manter a marca fora das redes pode piorar esta situação.
Gustavo Fortes, sócio fundador da agência Espalhe, diz que as empresas devem criar páginas nas redes sociais porque as pessoas estão se relacionando por meio delas e as companhias tem que estar onde os consumidores estão. Só no último ano, a pesquisa da comScore mostra que o engajamento dos usuários das redes sociais aumentou em 88%.
1- Melhor que um site
Segundo Fortes, ter um site não é suficiente porque ele é lembrado como um classificado com dados estáticos e as pessoas não procuram isso, elas querem interação. Além disso, as páginas precisam de divulgação constante para atrair os usuários, que raramente retornam. Pesquisas mostram que o tempo gasto com navegação na internet é maior nas redes sociais do que em sites.
Em 2011, 114,5 milhões de pessoas na América Latina visitaram uma rede social, representando 96% da população online total na região. Os dados são de uma pesquisa da comScore divulgada em setembro deste ano.
A mesma pesquisa mostra que durante o último ano, a audiência de redes sociais na América Latina aumentou 16%, enquanto o tempo total gasto em sites de redes sociais aumentou 88%.
2 - Livre para todos
“Toda empresa pode criar um perfil em alguma rede social. Não há restrições. As companhias de bens de consumo podem usar as plataformas para promover seus produtos. Já as prestadoras de serviços podem divulgar seus serviços, interagir com os usuários, dar suporte e até tornar-se referência no ramo”, diz Fortes.
3 - Qual rede usar?
Segundo Fortes, é essencial identificar as necessidades da empresa antes de criar um perfil. Além disso, é necessário identificar o público alvo e qual a melhor forma de falar com eles.
Veja abaixo um resumo de cada uma das principais redes:
Facebook - permite muito engajamento e interação entre os usuários, além das possibilidades de personalização.
Twitter - possui poucos recursos e limite de caracteres, mas as empresas usam o microblog para conversar com os consumidores no dia a dia e ver se os usuários comentam sobre a marca.
YouTube - não é indicado para as empresas que não possuem capacidade de produzir vídeos. Os consumidores não gostam somente de propaganda, portanto é necessário produzir vídeos que façam sentido para a plataforma, como virais.
Fortes diz que “o YouTube pode ser complicado para uma empresa sem estrutura pois ela não terá de criar roteiros e vídeos interessantes constantemente se quiser engajar as pessoas”.
Orkut – Segundo Fortes, apesar de o Orkut ser uma rede bastante acessada no Brasil, ela não é considerada pelas empresas porque ela demorou muito para criar um espaço corporativo. “Até muito pouco tempo, em seus termos de uso, não era permitido atividade comercial na sua plataforma”.
O profissional também considera a perda de audiência do Orkut. “Somente este ano, sete anos depois da criação do Orkut e num momento de queda, o Google criou as comunidades patrocinadas dentro da rede."
Vale lembrar que o Facebook possui as fanpages, o YoutTube os brand channels e o Twitter os perfis verificados. “Nestas três plataformas o usuário tem canais próprios para solicitar a retirada de perfis falsos de marcas e a segurança para trabalhar a comunicação da empresa”.
4 - Quem atualizará o perfil?
No geral, os funcionários das empresas podem criar e manter os perfis, mas a situação complica dependendo do tipo de serviço e tamanho da empresa.
Para empresas de bens de consumo, é recomendável ter estrutura maior para elaborar os projetos e divulgar os produtos. Agências especializadas em redes sociais podem ajudar. “Se os funcionários são especializados em produtos industriais, talvez a área de comunicação não seja a praia deles”, diz Fortes.
“No caso de prestadores de serviços muito específicos, quando poucas pessoas possuem conhecimento na área, geralmente os funcionários das empresas geram conteúdo para os canais”, diz.
Dicas: Escreva artigos e acompanhe o que acontece nas redes. Use as plataformas para ampliar o networking e, com isso, eles podem ter você como referência para a produção de conteúdo. Também é recomendável criar uma equipe dentro da empresa, mantê-los informados sobre o que acontece nas redes e pedir que colaborem com a criação de conteúdo.
5 - Custos
Os custos variam com o objetivo da empresa no ambiente social. Segundo Fortes, a montagem da estrutura, planejamento, produção de conteúdo e posicionamento da empresa contribuem para agregar e construir uma marca. Estes aspectos devem ser levados em conta na hora de pensar sobre a verba.
“A empresa que deseja investir nas redes sociais devem ter uma equipe e destinar uma verba para isso. O investimento vai definir, principalmente, como a agência vai planejar trabalhos que virem assuntos entre os usuários. Não adianta nada estar nas redes e não gerar comentários”, diz.
O investimento em produção de conteúdo deve ser constante para atrair leitores. “Na rede, a verba deve ser constante e distribuída durante todo o ano. Em outras mídias, a verba é maior para épocas de lançamentos de produtos ou serviços. Apesar disso, nada impede de a empresa reservar para as redes uma parte maior da verba durante as datas comemorativas”, diz Fortes.
6 - Comentários negativos
É necessário estar preparado para receber comentários negativos. “Ninguém fala mal à toa. É necessário descartar agressões gratuitas e, se o usuário mostrar argumentos, é necessário intervir o mais rápido possível. As redes não param, portanto, a empresa deve deixar claro em quais momentos não presta atendimento”, diz Fortes.
“Também é necessário ter um fluxo de comunicação interno e não deixar perguntas sem resposta. As empresas de serviços tentem a ter uma interação maior com os usuários das redes. É recomendável ter uma grande estrutura de atendimento para atender satisfatoriamente e rapidamente a todos os consumidores”, diz.
Dicas: Responda a todos os usuários e crie conteúdo constantemente. Com isso, possíveis dúvidas de outros usuários serão respondidas a partir da resposta direcionada a outros perfis.
Mantenha sua página aberta, seja franco e positivo. Isso pode ajudar a diminuir as reclamações porque os usuários encontram no seu perfil uma forma de conversar diretamente com a empresa. É importante que a empresa responda as reclamações, converse com os usuários e estar sempre presente e acessível.
7 - Controle de vendas
Empresas de e-commerce possuem maior controle sobre as estatísticas de vendas que são feitas por meio da plataforma online. Isso acontece porque ferramentas de monitoramento identificam os usuários que efetuam a compra a partir do link divulgado nas redes sociais. Neste caso, o perfil empresarial serve de gerador de tráfego para a página de venda.

Brasileiros gastam mais do que ganham


Levantamento realizado pela Kantar Worldpanel avalia comportamento dos consumidores


Segundo a pesquisa, no último ano, 53% das famílias tiveram despesas acima da renda obtida
O peso da inflação, aliado aos gastos excessivos e ao acesso ao crédito, vem deixando o brasileiro cada vez mais endividado.
A constatação foi feita pela empresa de pesquisa Kantar Worldpanel por meio do estudo intitulado "Closer", que consultou cerca de 8200 domicílios do País, em cidades com população acima de 10 mil habitantes, a fim de desenhar um perfil do novo consumidor e auxiliar empresas a alcançarem seus clientes.
Segundo a pesquisa, no último ano, 53% das famílias tiveram despesas acima da renda obtida, ante a 50% do ano passado. Em 2009, a renda média foi de R$ 1.889 e o gasto médio de R$ 1.863, enquanto em 2010 os valores foram R$ 2.146 e R$ 2.171, respectivamente.

Os gastos domiciliares são voltados a quatro itens: alimentos, transporte, bebidas e higiene pessoal – sendo que, quanto mais inovadores, práticos, saudáveis e personalizados forem os produtos encontrados nos supermercados, maiores as chances de conquistarem o consumidor.
Preocupações
A insegurança aparece no topo das preocupações do brasileiro, atingindo 69% dos entrevistados, seguida de saúde (55%), inflação (49%) e aquecimento global (44%).

Com o aumento da insegurança, também há uma maior procura por programas dentro do lar e gastos com aparelhos eletrônicos e outras comodidades. No segundo trimestre, as despesas com TV por assinatura subiram 35% ante o mesmo período do ano passado. Já os gastos com banda larga aumentaram 25% e o dos pacotes combo, 20%.

Com isso, a penetração nos lares cresceu 8% só no último ano, dando ainda mais fôlego ao e-commerce. Nesse período, 17% fizeram compras online, representando uma fatia de 34 milhões de consumidores que vêem na internet a chance de comprarem produtos por um melhor preço.
Além de alguns targets que já vêm sendo trabalhados pelas empresas, como mulheres que trabalham e têm renda própria e homens mais vaidosos e preocupados com a saúde, há dois públicos pouco explorados pelas marcas: os idosos, única faixa etária que gera mais renda que gasto (eles chegam a ganhar 7% a mais do que consomem); e os jovens que contribuem para o orçamento familiar, que, no caso dos das classes média e baixa, oferecem quase metade de seu salário às despesas da casa e, portanto, tem grande influência nas compras do lar.

Aqueles que vivem sozinhos também devem ser lembrados, uma vez que o setor populacional de maior crescimento são os domicílios de um morador – em 10 anos, passaram de 9,1% para 12,2%, representando 33% de aumento.