Laboratório investiga como o cérebro reage à propaganda

Inauguração do NeuroLab Brasil visa entender como o cérebro reage aos estímulos consumistas

Laboratório busca identificar quais as áreas do cérebro que são estimuladas durante uma propaganda
São Paulo - Atingir o ponto certo do consumidor é a principal tarefa dos publicitários. Entender como ele se comporta diante da sua propaganda é um instrumento fundamental para chegar ao seu objetivo. A inauguração do NeuroLab Brasil, por meio dos seus estudos, visa entender como o cérebro reage aos estímulos consumistas.
O laboratório investiga as áreas do cérebro que são estimuladas durante uma propaganda, quais são as reações positivas e negativas diante do produto e a capacidade de memorizá-lo, para, então, aperfeiçoar a produção da mensagem e garantir seu resultado.
Esta nova área do marketing procura compreender, de forma científica, os impulsos que levam à compra de algum produto ou à adesão a alguma ideia, aliando as ciências humanas às biológicas.
Associada à Fundação Getúlio Vargas, o NeuroLab Brasil é fruto de um projeto que surgiu no início de 2010 e que inicia agora as suas pesquisas. Segundo o sociólogo Antonio Lavareda, especialista em Neuromarketing, “no século XXI, a viagem ao cérebro humano é um convite irrecusável para as agências e anunciantes”.

Como montar um pequeno e-commerce

Falar em grandes projetos de e-commerce, com recursos abundantes, várias e fartas fontes de financiamento é muito fácil. Difícil, é a realidade do pequeno e médio empreendedor brasileiro que precisa administrar o caixa com precisão Suíça para não quebrar. Por isso, a proposta de inclusão do pequeno e médio empresário no comércio virtual deve levar em consideração as limitações de recursos que estes empreendedores enfrentam. A pergunta é: É possível criar um e-commerce de sucesso com um baixo orçamento? A resposta é sim e e segunda pergunta é óbvia: Como?

Atitude profissional é essencial

E-Commerce é coisa séria. Não tente entrar neste segmento se não quiser encarar o projeto de forma séria e com muito comprometimento. A Internet não é uma “terra de coisas baratinhas” que pode ser desbravada com soluções improvisadas e subterfúgios. O grátis na Internet é apenas um custo que ainda não te revelaram. Informe-se sobre custos de serviços que serão envolvidos no seu projeto de e-commerce e prazos de execução. Planejamento no mundo virtual tem tanta, ou mais importância que no mundo físico.

Evitando o confronto com os “Grandes”

A disputa por mercado com grandes players já estabelecidos nunca foi um bom negócio. Procure atuar em nichos de mercado em que você possua vantagens comparativas. Muitas grandes empresas não se interessam em atual em alguns nichos de mercado por não oferecerem a rentabilidade necessária para suas estruturas. Isso não significa que esses mercados não sejam viáveis para o seu negócio. No livro A Cauda LongaChris Anderson deixa esse aspecto do e-commerce bem claro. Além da atuação em um determinado nicho de mercado, você também deve se destacar por um atendimento diferenciado e exclusivo. As pessoas adoram se sentir únicas, principalmente em um ambiente tão massificado quanto a Internet.

Conhecendo os recursos disponíveis para montar um e-commerce

A primeira coisa é conhecer o ambiente em que você está entrando. Procure conhecer as ferramentas (sistemas) já disponíveis no mercado. Como é mostrado em nosso curso sobre criação de lojas virtuais, existem hoje em dias vários sistemas prontos que podem ser comprados ou alugados para a criação de um negócio de sucesso na Internet. Lojas virtuais com recursos de última geração podem ser criadas a partir de soluções já disponíveis no mercado e personalizadas de forma a passar ao seus clientes a identidade e prestígio que o seu negócio já possui no mundo físico. O custo é compatível com a realidade do pequeno e médio empresário, e contando com uma boa orientação, o projeto pode estar pronto em bem pouco tempo.Comércio eletrônico não é exclusividade de grandes empresas e boas plataformas de e-commerce estão disponíveis também para o pequeno e médio empreendedor.

Aprendendo a divulgar

marketing no mundo digital tem formatos diferentes, mas a mesma essência do marketing tradicional, o convencimento. A grande diferença está no meio. No marketing online, tudo acontece de forma mais rápida e por isso o tempo para convencer o seu comprador em potencial é muito menor. Por isso, o marketing digital requer conhecimento dos padrões de comportamento dos usuários e precisão nas campanhas. Não adianta veicular uma peça publicitária em uma mídia que é ignorada pelo seu consumidor em potencial. Por vezes, o que funciona para um segmento não funciona para o outro. A grande vantagem do marketing digital é que qualquer ação pode ser mensurada por ferramentas de monitoramento acessíveis a todos. Por isso, o conhecimento das ferramentas de divulgação e suas aplicações é tão importante para o sucesso de um e-commerce.

Conquistando a confiança

Seu cliente precisa ser conquistado e reconquistado a cada compra. Torne seu e-commerce um ambiente agradável para os visitantes. Trabalhe bem as fotos da sua loja virtual, deixe-a com uma navegação fácil rápida e intuitiva.  Tenha um cuidado extremo com as fotos, pois elas na verdade são a primeira venda da sua loja. Para que o usuário ganhe confiança na sua loja é necessário que a apresentação e navegação seja impecável.

Mantendo-se atualizado


Não é porque a sua loja virtual está pronta, funcionando e faturando bem que a sua tarefa de pesquisa acabou. O e-commerce é um ambiente em constante mutação e sofre influência de todas as órbitas da Internet. Novas tecnologias e hábitos surgem a cada semana e você precisa estar atualizado para não se tornar ultrapassado. Acompanhe sites que falam sobre tecnologias e tendências do comércio eletrônico e marketing digital. Fique atento ao que se passa nas mídias sociais.

Facilitando a jornada

 

Para facilitar o acesso a todas essas técnicas e fontes de informação, o Curso de E-Commercedisponibiliza uma grade completa de cursos nas áreas do e-commerce e marketing digital nos formatos presencial e online. Estes cursos ajudam ao pequieno e médio empresário a compreender o funcionamento do comércio eletrônico brasileiro e as formas de divulgação para sua loja virtual. conheça nossa agenda decursos presenciais e começe hoje mesmo a estruturar o seu projeto de e-commerce. Caso prefira realizar estes cursos no formato online, o Curso de E-commerce também possui esta opção em uma plataforma interativa e especialmente desenhada para o ensino a distância. Conheça nossa grade de cursos online.

Por Josiane Osório, Coordenadora e instrutora do Curso de E-Commerce

Veja quais são os 7 livros essenciais para os administradores


Descrição: http://oasc5.realmedia.com.br/RealMedia/ads/adstream_lx.ads/Portal/financas/carreiras/noticia/L33/1844178608/Position2/infomoney/111208_telefonica_ros_arr/111208_telefonica_negocios_ros_arr.html/76557763495537736e39414142535734?_RM_EMPTY_&

SÃO PAULO – A leitura é umas das melhores formas de se adquirir conhecimento e, para cada área profissional, existem aqueles títulos simplesmente imprescindíveis. No processo de aprendizado de engenheiros, advogados, médicos, jornalistas, enfim, de qualquer profissional, alguns títulos vão ser úteis para expandir a mente.
Mas, no processo de formação de um administrador de empresas, quais são os livros indispensáveis? Quais são os títulos que não se pode deixar de ler, principalmente durante a graduação? A equipe InfoMoney, contando com a ajuda de coachs e professores focados no mundos dos negócios, elaborou uma lista com 7 obras importantes para esses profissionais:

1- Os 7 hábitos das pessoas altamente eficazes (Stephen Covey / Ed. Best Seller) - Esta primeira sugestão é do consultor empresarial da Caput Consultoria, Flávio Moura. O consultor explica que o principal aprendizado proporcionado pelo livro é que,“para que existam mudanças, é necessário modificar sua forma de interpretar o mundo”.
Moura ainda mostra que o autor trata dos hábitos profissionais. “Ele fala de autodomínio, crescimento da personalidade, trabalho em equipe, cooperação, comunicação e renovação contínua”.
2- O Verdadeiro Poder (Vicente Falconi / Ed. INDG) - Outra sugestão de Flávio Moura. “Nesse livro, Vicente Falconi relata suas experiências e diz que três fatores são fundamentais para a obtenção de resultados: liderança, conhecimento técnico e método”, explica.
De acordo com o consultor, Falconi apresenta uma visão diferente da que muitos gestores estão acostumados a ter, ou seja, muito mais racional, agindo menos como o “dono da razão”. É um texto que estimula a reflexão sobre formas de buscar alternativas para evitar a derrota e alcançar o sucesso corporativo.

3- A Estratégia do Oceano Azul (Chan Kim / Ed. Campus) - “Auxilia a pessoa a expandir suas técnicas e sua mente”, analisa o diretor executivo da Sociedade Latino-Americana de Coaching, Mike Martins. Resumidamente, esse livro relata casos de empresas que estavam nadando no “oceano vermelho”, ou seja, em um ambiente altamente competitivo e concorrido, focando apenas no concorrente, em vez de focar em si.
O livro mostra como é mais importante para as empresas focarem nelas mesmas do que se concentrar apenas nos movimentos da concorrência. Investir em inovação é a resposta para nadar no “oceano azul”, ou seja, naquele que pode proporcionar muito mais lucros.
4- A Arte da Guerra (Sun Tzu) - Mike Martins também recomenda este livro, considerado há muito tempo indispensável para quem atua no mundo dos negócios. Mas Martins alerta que “apenas uma primeira leitura não basta”. O livro trata de estratégias baseadas na análise SWOT - Strengths, Weaknesses, Opportunities e Threats (Pontos fortes, Pontos fracos, Oportunidades e Ameaças).
O autor mostra que o profissional ou mesmo a empresa deve, antes de tudo, conhecer a si, pois só assim conseguirá utilizar seus talentos para atingir suas metas. É essencial que o livro seja lido e relido, sobretudo, para que seja possível contextualizá-lo no dia a dia.
5- Empreendedorismo: Transformando Ideias em Negócios (José Dornelas / Ed. Elsevier Campus) - Este título é indicação do coordenador de graduação da Trevisan Escola de Negócios, professor Dalton Viesti.
“Um livro que fala dos principais conceitos de empreendedorismo e chama a atenção para todas as ligações importantes com o mundo da gestão”, explica Viesti.
6- Marketing na Era Digital - Conceitos, Plataformas e Estratégias (Martha Gabriel / Ed. Navatec) - Segunda sugestão de Dalton Viesti, ressaltando que é “o primeiro livro sobre o assunto com conceitos mercadológicos numa boa mistura de teoria com prática”.

7 - Gestão Estratégica: da empresa que temos para a empresa que queremos (Eliezer Arantes da Costa / Ed. Saraiva) - “Dentre os autores brasileiros que tratam de administração estratégica, este livro proporciona a quem quer saber mais sobre estratégia uma dinâmica textual agradável, com revisão de conteúdos importantes, mas acima de tudo proporciona adequação aos processos estratégicos à realidade nacional”, explica o coordenador dos cursos de administração da Veris Faculdades, Francis Regis Irineu.
Irineu ainda pontua que é uma obra fundamental para o administrador moderno, pois trata desde a motivação estratégica das organizações até o aprofundamento das aplicações e práticas de gestão estratégicas, passando pelas estratégias baseadas na teoria dos jogos.

Você Prefere Aumentar Para 10% do PIB em Educação ou Mais Eficiência?

Pesquisa do Ipea mostra:
37% dos Professores nas piores escolas, normalmente as públicas, faltam às aulas em média.
39% das aulas efetivamente dadas não foram dadas pelo professor responsável (e qualificado).
Dado tudo isto, somente 55% dos alunos assistem às aulas em média. 
Multiplicando tudo isto, os alunos aproveitam somente 1/3 do que é dado, ou seja 33%.
Destes 33%, a nota média é 5, ou seja 50% do aproveitamento o que cai para 17%. Se todos tirassem 10, seria outra coisa. 
Do que eles efetivamente sabem, 50% é esquecido dois anos depois, ou seja mesmo antes de serem formados. 
 E mais 50% é esquecido dez anos depois de formado. 
Ou seja, dos 10% que os Ministros da Educação querem gastar em Educação somente 1,3% se torna conhecimento de fato.
E deste conhecimento pode-se acrescentar que somente 10% é realmente útil, e 90% é desnecessário ou pura endoutrinação da elite no poder.  
Dependendo de quanto você acha que sua educação foi útil, sobra não 1,3% do PIB mas, 0,1%  a 0,5% do PIB.
Portanto, você decide.
Quer aumentar os impostos para podermos gastar 7 a 10% em educação como pregam Fernando Haddad e Cristovam Buarque?
Ou você gostaria que o dinheiro atualmente gasto fosse usado com mais eficiência, bem administrado, com métricas como estas sendo divulgadas todo mês, e não de tempos em tempos como pesquisa financiada pelo Itaú? 
Nem dinheiro para pesquisas o atual Ministro da Educação disponibilizou.
PS. Esqueci, 50% dos alunos de Universidades nem seguem a profissão pela qual pagamos seus estudos.
Ou seja, aumento de arrecadação via impostos devido a este ensino é igual a zero. Dinheiro público jogado pelo ralo.
Stephen Kanitz 

Para brasileiros 47% das marcas são inúteis

Dado foi revelado na pesquisa "Meaningful Brands for a Sustainable Future", referente ao comportamento do consumidor brasileiro

Para os entrevistados, somente 20% das marcas fazem uma contribuição positiva para a qualidade de vida dos consumidores. No Brasil esse percentual é de 33%
São Paulo - O Grupo Havas divulgou os resultados da sua pesquisa "Meaningful Brands for a Sustainable Future" referente ao comportamento do consumidor brasileiro. Realizado desde 2008, pela primeira vez o estudo avaliou o impacto pessoal das marcas, ou seja, quanto as marcas impactam na qualidade de vida dos consumidores.
Na pesquisa global, foram abordados consumidores de 14 países. Em geral, para os entrevistados, somente 20% das marcas fazem uma contribuição positiva para a qualidade de vida dos consumidores. Esse percentual sobe para 33% no Brasil.
“Outro dado que difere o consumidor brasileiro dos demais é que 71% das marcas poderiam simplesmente desaparecer amanhã sem fazer qualquer diferença na vida das pessoas, enquanto que no Brasil esse índice é de 47%, demonstrando que para os brasileiros há mais marcas que fazem a diferença”, afirma André Zimmerman, diretor geral da Havas Digital no Brasil.
No Brasil, foi investigada a percepção dos consumidores em relação a 31 marcas de empresas de diferentes setores da economia: automóveis, finanças, bens de consumo, farmacêuticas, varejo, entre outros. A pesquisa avaliou como os brasileiros percebem o grau de responsabilidade social/ ambiental das grandes companhias, como temas sociais e ambientais afetam sua vida pessoal, os diferentes perfis dos consumidores (devotos, céticos, reféns, críticos, desengajados), a disponibilidade de se pagar mais por “produtos éticos” e as cinco marcas mais bem avaliadas entre os brasileiros que deram notas para as companhias em 26 atributos referentes à sustentabilidade.
Empresas socialmente e ambientalmente responsáveis
O estudo mostrou que os brasileiros estão mais preocupados com questões sociais e ambientais do que os europeus, norteamericanos e indianos, uma vez que 72% dos entrevistados disseram que tais questões têm um impacto negativo em sua qualidade de vida.
Os brasileiros também acreditam que é papel das grandes companhias ajudar a resolver os problemas referentes a essas questões, deixando, assim, de responsabilizar somente o governo (apenas 10% responderam que tais questões são da alçada do governo contra 23% que acreditavam nisso em 2009).
A maioria dos entrevistados (93%) afirmou que as grandes companhias devem se envolver ativamente para a resolução dos problemas, mas quase a metade (49%) acredita que elas estão trabalhando arduamente neste sentido.
Apenas um quarto dos entrevistados (26%) acredita que as empresas estão comunicando honestamente suas iniciativas sociais e ambientais e impressionantes. 60% acreditam que as empresas tentam ser responsáveis apenas para melhorar a sua imagem. Embora esse número pareça alto, ele caiu 4% no último ano e está entre os índices mais baixos entre os países estudados.
“Outro dado interessante é que o brasileiro – mais do que qualquer outro povo - acredita no seu próprio poder para modificar a atitude das empresas, ou seja, fazer com que elas atuem com responsabilidade: 80% dos entrevistados afirmaram acreditar nisso”, comentou Zimmerman.
Como os consumidores vêem as marcas
Os consumidores entrevistados para a pesquisa deram notas para as marcas selecionadas em 26 atributos referentes ao tema sustentabilidade, divididos em seis categorias:
·         Posicionamento de mercado (oferece produtos e/ou serviços de qualidade, cria produtos e/ou serviços inovadores, seus produtos e/ou serviços têm preço justo, entre outros)
·         Local de trabalho (remunera seus funcionários de forma justa, oferece condições adequadas de trabalho),
·         Comunidade (usa fornecedores locais quando possível, colabora para o desenvolvimento da comunidade, está realmente interessada na comunidade)
·         Economia (o negócio contribui para o desenvolvimento econômico do país)
·         Meio ambiente (usa matéria-prima de fontes sustentáveis, usa embalagem reciclável, ajuda o consumidor a ser mais ambientalmente responsável),
·         Governança e ética (é líder no seu mercado de atuação, é aberto, transparente, ético)
As cinco marcas melhor avaliadas pelos brasileiros foram:
1.    Petrobras
2.    Danone
3.    Colgate-Palmolive
4.    Pirelli
5.    Brasil Foods
Segundo o estudo, estas marcas conquistaram sua posição no ranking porque estão conduzindo bem os três pilares que tornam as marcas significativas para os consumidores: estão promovendo qualidade de vida para as pessoas, estão promovendo a sustentabilidade e estão fazendo com que cada interação com seus consumidores seja significativa e engajadora.
A Petrobras é vista como uma marca que representa o país. Todas as suas iniciativas são projetadas para estabelecer um vínculo entre a companhia e os patrimônios brasileiros – seja ele natural (projeto Amazonas, Projeto Tamar) ou cultural (Futebol, Olimpíadas e outros).

Mercado de esmaltes busca inovações para continuar crescendo


Rio de Janeiro - Craquelados, holográficos e secagem instantânea são algumas das apostas das empresas para fazer o setor de esmalte continuar crescendo em 2011.
O aumento de coleções anuais e a entrada de novas marcas no mercado apontam um desenvolvimento ainda maior da indústria até o fim do ano. Os últimos meses demonstraram que a explosão de 2010 continua seu caminho e a previsão, de acordo com a Abihpec (Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos), é que o setor movimente R$ 600 milhões até o fim do ano.
De olho nesta nova força de consumo, marcas de outras categorias como Arezzo, O Boticário, Beauty Color e Chilli Beans decidiram este ano investir nos pequenos vidrinhos de tinta e lançaram linhas próprias.
O mercado brasileiro de esmaltes de unha se tornou o segundo maior do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos, segundo a Abihpec e começa a ser cobiçado pelos estrangeiros. Já desembarcaram por aqui a alemã Alessandro e a americana Sally Hansen e em novembro é esperada a chegada da marca OPI nos pontos de venda do país.
As empresas conseguiram transportar o vidro de esmalte das prateleiras das farmácias e perfumarias para lojas conceituadas e o transformou em artigo de moda, ganhando até um evento de desfiles.
A categoria continua próspera para as novas e antigas marcas, que já somam mais de 50 atuando no Brasil. Em meio a tanta concorrência, as empresas buscam diariamente fórmulas para conquistarem as consumidoras e se destacarem nas prateleiras, com estratégias guardadas a sete chaves pelas companhias.
Movimentação do mercado de esmaltes
O último ano trouxe queda para as marcas líderes no setor de esmaltes, apesar do crescimento de 48,59% da categoria em relação ao ano anterior.
Segundo dados da Nielsen, a Risqué, da Hypermarcas, registrou retração de participação de 41,6% para 38,1%, em valor, e de 35,8% para 33,9%, em volume. Já a vice-líder Colorama, da L’Oréal, perdeu terreno no volume comercializado, caindo de 29,4% para 28,5%, mas ganhou uma pequena participação em valor, de 30,3% para 30,5%, entre 2009 e 2010.
O aquecimento do mercado abriu espaço para o crescimento de outras empresas e o desenvolvimento de novas marcas nacionais. De acordo com o levantamento, no mesmo período, a Impala viu sua participação em volume e valor sair de 10,9% para 13,8%, depois da aquisição pela Mundial, no fim de 2008.

A mudança levou a marca para todas as regiões do país e fez com que os lançamentos das coleções seguissem o calendário de moda.
“A Impala ganhou uma visibilidade, distribuição e renovação que não tinha anteriormente. Enquanto no país, a categoria de esmaltes cresceu 31,5% entre maio de 2010 e maio deste ano, a Mundial Impala expandiu 56% no mesmo período”, explica Isabela Amado, coordenadora de comunicação e marketing da Mundial Impala.
Neste cenário, empresas desconhecidas ainda do grande público ganham cada vez mais a preferência das consumidoras pela ousadia e inovação nas coleções. É o caso da Big Universo, que nasceu na década de 1970 na baixada Santista, mas ganhou destaque apenas após um reposicionamento da marca em 2009. Com o lançamento do Matt Plus, a empresa se tornou conhecida por vender o primeiro esmalte fosco 100% nacional.
Pelo mesmo caminho seguiu a mineira Fina Flor, que surgiu em 1996, mas ganhou força em 2001, quando iniciou a fabricação própria. A marca se destacou entre o público e os blogs especializados por oferecer desde o início cores metálicas e misturadas.

As coleções Camuflagem e Escândalo se tornaram as preferidas das jovens consumidoras, que podem adquirir os produtos por meio do e-commerce da marca.
Novidades para 2011
Se a cada dia surge um lançamento no mundo dos cosméticos, o destaque dos esmaltes na categoria foi acompanhado de perto pelas empresas relacionadas ao ramo de beleza e perfumaria.

Como O Boticário, que após 34 anos no mercado resolveu lançar sua linha própria de esmaltes, a Make B. Infinit, com cinco cores. A nova coleção chega às mais de três mil unidades da rede no próximo dia 5, ao preço sugerido de R$ 9,90.
“O Boticário está atento aos movimentos do mercado e aos anseios dos consumidores. Agora, nossas clientes terão um look completo de beleza, associando maquiagem, esmaltes e perfumaria de acordo com a moda da estação. Em setembro, teremos uma promoção especial para as compradoras do lançamento nas lojas”, afirma Patrícia Scholz, gerente da categoria Maquiagem de O Boticário.
Outra marca famosa no ramo de cosméticos também decidiu ampliar sua atuação para as unhas. A Beauty Color lançou em março sua linha de esmaltes com 51 cores e mais cinco produtos de tratamento para as unhas.

“A expectativa da empresa é que os produtos alcancem de 20% a 30% do faturamento total da marca até o fim deste primeiro ano”, declara Vitor Munhoz, gerente de produtos da Beauty Color.  
Lá de fora, a OPI já faz sucesso entre as consumidoras brasileiras, que esperam pela sua chegada em novembro ao Brasil. Com inicialmente 40 cores, os produtos da marca estarão disponíveis nas farmácias e perfumarias pelo preço de R$29,90, e a coleção da cantora Kate Perry já é uma das mais cobiçadas pelas adolescentes.
A OPI será trazida pelos mesmos investidores que trouxeram as marcas Sally Hasen e Alexandro para o mercado brasileiro, que já apresentou tecnologias inovadoras como o esmalte de secagem super rápida e camadas ondulatórias. 
“Um dos motivos das brasileiras comprarem muito esmaltes importados é porque elas não encontram muitas variações no Brasil. As marcas menos conhecidas são as que mais arriscam na hora de ousar nas cores”, diz Camila Zatz, do blog Loucas Por Esmalte, acessado diariamente por 10 mil internautas interessadas nas novidades da categoria.
Como fazer a diferença no mercado
Se a categoria está alinhada a moda, como saber o que vai agradar as consumidoras a cada estação? A estratégia das empresas, como a Colorama foi aumentar o giro de lançamentos e sempre renovar os o mix de produtos, retirando as cores com baixa movimentação.
As novas coleções duram seis meses e, depois, se fizerem sucesso, são incorporadas ao portfólio das marcas. O modelo mais vendido de todos os tempos da Colorama, por exemplo, foi o Rosa Chiclete, que por causa da grande procura foi rebatizado de Rosa Sucesso.
Este ano, a Risqué surpreendeu as compradoras com a coleção Collor Effect. Conforme a posição dos dedos, o esmalte apresentava três tonalidades diferentes.
“É muito difícil a Risqué lançar modelos assim. Ela impactou as leitoras do blog, que adoravam falar mal da marca, por causa do conservadorismo. Afinal, o esmalte que mais vende deles é o Renda, que é clarinho e branquinho”, afirma Camila do Loucas por Esmaltes. 
Para promover os novos produtos, a Beauty Color inicialmente distribuiu os modelos de esmaltes junto com as embalagens de coloração, realizando um teaser para o lançamento oficial da linha.
As novidades contaram com um planejamento que envolveu desde um layout diferenciado nas embalagens até a matéria-prima trazida da Alemanha para atrair as consumidoras nos pontos de venda.
Já a Impala apresenta três pilares de atuação no trade: peças de exposição nas gôndolas, promotoras da marca nas lojas e cursos para manicures nos espaços de comercialização.
Desdobramentos do crescimento da categoria
No início do ano, a TNS e a fabricante Mundial Impala realizaram uma pesquisa com 600 consumidoras das principais capitais do país, para conhecer melhor os hábitos do público.
O estudo constatou que 56% das brasileiras fazem a unha toda semana e, deste total, 86% afirmam pintá-las ao menos uma vez em sete dias, sendo que 14% trocam de esmalte duas vezes por semana.
Segundo o estudo, 25% das meninas de 16 a 19 anos preferem cores inusitadas, como azul e amarelo, e 40% gostam de combinar a cor da unhas com a das roupas. 
De acordo com o mercado e o comportamento das consumidoras, as produtoras Adrianne Elias e Luciana Medeiros criaram o Nails Fashion Week. O evento é inspirado nas semanas de moda e apresenta dedinhos desfilando as tendências de produtos para as unhas.
“Acreditamos que o setor de esmaltes é a tendência de moda mais democrática que existe. Toda mulher agora pode seguir o mercado independente da sua renda social, pois existem produtos de R$ 1,50 até R$ 90,00”, expõe Luciana.
As produtoras já planejam para junho do próximo ano a segunda edição. “Vamos levar de seis a oito empresas durante dois dias. O objetivo é que o evento aconteça duas vezes ao ano, como as semanas de moda, porque existe lançamento de esmalte para isso”, declara Luciana.
Até o fim do ano, Adrianne e Luciana planejam levar versões Pocket da apresentação de São Paulo para seis capitais brasileiras e, enquanto a próxima edição não chega, a Nails Fashion Week mantém uma página no Facebook apresentando notícias do universo de esmaltes e trocando ideias com as consumidoras.

As 10 carreiras que trazem mais felicidade profissional


 São Paulo – Ajudar os outros e destinar as horas de trabalho para algo que realmente é coerente com suas paixões e interesses pessoais parece ser a principal fórmula para satisfação no trabalho.
Pelo menos é o que indica levantamento feito pela Universidade de Chicago com mais de 27 mil americanos de todos os setores.
As carreiras que abrigam os profissionais mais felizes não oferecem salários milionários ou passaporte garantido para as camadas mais altas da sociedade. Mas elas oferecem algo que dinheiro nenhum compra: orgulho e coerência no que se faz.
No topo da lista estão as pessoas que dedicam suas vidas profissionais para o serviço religioso, independente da religião. Seguidas por bombeiros e fisioterapeutas.
Confira quais são as carreiras que trazem mais satisfação, segundo o estudo. Para quem odeia o próprio trabalho, inspire-se para revitalizar sua carreira.
1. Líderes religiosos
Independente da religião, as pessoas que dedicam suas vidas para o serviço religioso se mostraram as mais completas com suas carreiras. Segundo o estudo, 87% dos entrevistados admitiram estar muito satisfeitos com a profissão que escolheram.
As razões para isso variam de acordo com as circunstâncias. Mas a explicação mais coerente pode estar relacionada ao fato de que, geralmente, essas pessoas atuam em coerência com os próprios valores.
2. Bombeiros
As longas jornadas de trabalho aliadas ao risco sempre iminente não são suficientes para diminuir a satisfação de um bombeiro quando consegue resgatar alguém com vida.
Segundo o estudo, 80% dos bombeiros americanos estão satisfeitos com suas carreiras.
3. Fisioterapeuta
Outra fórmula para ter felicidade no trabalho parece ser cuidar da saúde de outras pessoas. Nesse grupo, os fisioterapeutas são líderes.
Ajudar na reabilitação de pacientes com doenças severas fez com que 78% dos fisioterapeutas demonstrassem real satisfação com suas rotinas de trabalho.
4. Escritores
Fora os grandes nomes da literatura mundial (e isso inclui os best-sellers de qualidade duvidosa), quem segue a carreira de escritor raramente espera um horizonte profissional rentável.
Mesmo assim, 74.2% dos escritores entrevistados assumiram ter uma extrema satisfação com o que fazem.
5. Professores de educação especial
Elaborar projetos de apoio à inclusão de pessoas com necessidades especiais nas escolas e trabalhar diretamente com esses projetos são parte das tarefas dos educadores especializados em educação especial.
A satisfação de ver crianças, que antes era excluídas das instituições de ensino, aprendendo determinou que 70,1% dos profissionais da categoria admitissem que estão felizes com a carreira que escolheram.
6. Professores
A área de educação é figura presente nos rankings americanos de satisfação no trabalho. No início do ano, a carreira alcançou a terceira posição em lista elaborada pelo site Career Bliss das profissões que fazem com que as pessoas sejam mais felizes.
De acordo com o estudo, os profissionais do setor são os que mais valorizam suas tarefas diárias, como trabalhar com crianças. No ranking da Universidade de Chicago, 69,2% deles admitiu muita satisfação.
7. Psicólogos
Entender os outros e procurar ajudar pessoas a superar problemas de ordem emocional parece ser outra fórmula para felicidade na carreira.
Por conta disso, os psicólogos são outros profissionais da área de saúde que estão bem felizes, obrigado, com suas carreiras. Segundo o levantamento, 66.9% dos entrevistados admitem satisfação plena com o que fazem.
8. Gestores de educação
A terceira profissão ligada à área de educação que mais traz felicidade para quem decide segui-la é a dos gestores.
Segundo o estudo, 68.4% dos reitores, diretores e coordenadores dos Estados Unidos estão realmente satisfeitos com o que fazem.
9. Pintores e escultores
Como no caso dos escritores, as pessoas que fazem da expressão artística uma carreira não esperam robustos retornos financeiros.
Mesmo assim, do total de pessoas participantes da pesquisa, 67,3% estão muito satisfeitas com essa opção de carreira.
10.Engenheiros de operação
Uma das profissões em alta no Brasil, os engenheiros de operação são os responsáveis por cada detalhe da operação nas unidades de cada empresa.
Essa autonomia e responsabilidade garante que 64,1% dos engenheiros de operação dos Estados Unidos estejam muito satisfeitos com o trabalho. Estima-se que é possível estrear no setor com um salário de 9 mil reais. Para os gerentes de operações, a remuneração sobe para cerca de 16,5 mil reais.