Facebook obtém sucesso com Timeline para marcas


São Francisco  - Os esforços do Facebook com o objetivo de transformar sua rede social num local mais amigável para negócios e marcas célebres tiveram um início positivo, disse a empresa.
Oito milhões de marcas, de montadoras de carros a bandas de rock, fizeram a mudança para o novo formato de página do Facebook dez dias após a mudança ter sido apresentada num evento de lançamento em Nova York no mês passado, disse a rede social.Descrição: http://ads.abril.com.br/RealMedia/ads/adstream_lx.ads/infoexame/plantao/1823736389/Bottom/AbrilDefault/default/empty.gif/73536877764538595079494144437858 
Alguns executivos dizem que as novas ofertas de anúncios que fazem uso das novas capacidades do website os estão auxiliando a alcançar novos públicos por meio da rede social de 845 milhões de membros.
"Se há uma mensagem específica que queremos transmitir, sabemos que isso garante que ela chegará a eles", disse o diretor de estratégia Steve Baer, da agência de marketing digital de Nova York Code and Theory, que recentemente organizou uma campanha paga para o refrigerante Dr. Pepper que fazia uso dos novos anúncios do Facebook.
As manobras da rede social para se aproximar das grandes marcas de consumo são parte importante de seus esforços para elevar sua receita enquanto a empresa se prepara para uma oferta pública inicial (IPO) que pode valorar a empresa, que já existe há oito anos, em até 100 bilhões de dólares.
Um dos desafios mais importantes do Facebook é convencer empresários a gastar dinheiro anunciando em seu serviço ao invés de usar a rede social como uma ferramenta de promoção gratuita, dizem analistas e observadores do mercado.
O Facebook está mirando seus novos serviços de anúncios em direção a marcas conhecidas como o Dr. Pepper, que conseguiu mais de 11 milhões de "fãs" em sua página, mas que não promoveu muitos anúncios na rede social, de acordo com Baer.  Fonte: Info

A riqueza em forma de felicidade


Por Guilherme Mazui
Um pequeno reino encrustado na cordilheira do Himalaia vê o dinheiro como coadjuvante. No Butão, o importante é ser feliz. Tanto que o país trocou o conceito de Produto Interno Bruto (PIB) pelo de Felicidade Interna Bruta (FIB). O exemplo integra os esforços para que o mundo adote índices menos materialistas e mais sustentáveis para avaliar o seu desenvolvimento.
A ideia do Butão não é nova — está em vigor desde os anos 70 —, mas continua atual. A Organização das Nações Unidas (ONU) lidera uma discussão para encontrar um modelo capaz de aprimorar o PIB (a soma das riquezas de um país, Estado ou cidade) e o IDH, o Índice de Desenvolvimento Humano, que engloba economia, expectativa de vida e educação.
— Estamos acostumados com avaliações que não contemplam os interesses das pessoas e a sustentabilidade — diz o doutor em Ciências Econômicas pela Escola Central de Planejamento e Estatística de Varsóvia (Polônia), Ladislau Dowbor.
Ex-professor da Universidade de Coimbra e consultor de agências da ONU, Dowbor considera o PIB uma “contabilidade clamorosamente deformada” e sente falta no IDH de temas como segurança e meio ambiente.
— São Paulo é uma cidade com mais de 7 milhões de veículos. Para o PIB é bom, vende carro, aquece a economia, mas polui e prejudica a mobilidade. Outro exemplo: em um desastre ambiental, o recurso gasto na recuperação eleva o PIB — completa Dowbor, que leciona na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.
O Brasil é um bom exemplo para apontar a necessidade de novos indicadores. É o que deixa claro o questionamento de Mauricio Broinzini Pereira, coordenador-executivo da Rede Nossa São Paulo, movimento que promove análises mais abrangentes de São Paulo.
— O Brasil é a sexta economia do mundo, mas qual é a nossa qualidade de vida?
O cerne desta questão fez a França iniciar em 2008 um trabalho de revisão dos seus indicadores, baseada no relatório da Comissão Stiglitz, feito a pedido do presidente Nicolas Sarkozy. Liderado pelo americano Joseph Stiglitz, Nobel de Economia, o grupo referendou a necessidade de casar economia, ambiente, bem-estar e qualidade de vida nas estatísticas que apontam o desenvolvimento nacional.
Os ensinamentos do relatório Stiglitz e outras práticas adotadas pelo mundo serão discutidos nesse ano pela ONU para acelerar a criação dos novos índices, movimento que pode ter a ajuda da Rio+20, prevista para junho. Rever as estatísticas está no caminho da economia verde.
Até o momento, pelo conceito e efeito prático na vida da população, o modelo do Butão se assemelha mais ao que a ONU procura. País de PIB reduzido, é o lar de 700 mil pessoas que vivem com baixos índices de analfabetismo, miséria e fome. O FIB adotado pelo reino asiático leva em conta nove itens. Cultura, educação, saúde, uso do tempo, padrão de vida e ambiente integram o grupo (confira abaixo), que ainda envolve um aspecto chamado “bem-estar psicológico”. Explica o consultor empresarial Vicente Gomes, especializado em FIB:
— É o que os cientistas tratam por felicidade. Avalia a satisfação do cidadão sobre sua própria vida. O FIB coloca o homem no centro da avaliação.
Entenda o FIB
O conceito de Felicidade Interna Bruta (FIB) nasceu em 1972, no Butão, elaborado pelo então rei Jigme Singye Wangchuck, com ajuda do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud). O FIB entende que o objetivo de uma sociedade não pode ficar restrito ao crescimento econômico, mas deve integrar finanças e qualidade de vida. Sua avaliação é feita em cima de nove dimensões.
:: Bem-estar psicológico – Avalia o grau de satisfação e de otimismo que as pessoas têm em relação a sua própria vida. Os indicadores incluem taxas de emoções positivas e negativas, analisam a autoestima, sensação de competência, estresse e atividades espirituais.
:: Saúde – Mede a eficácia das políticas de saúde. Usa critérios como autoavaliação dos serviços oferecidos, invalidez, padrões de comportamento arriscados, exercícios, sono, nutrição etc.
:: Resiliência ecológica – Mede a percepção dos cidadãos quanto à qualidade da água, do ar, do solo e da biodiversidade. Os indicadores incluem acesso a áreas verdes, sistema de coleta de lixo etc.
:: Governança – Avalia como a população enxerga o governo, a mídia, o judiciário, o sistema eleitoral e a segurança pública em termos de responsabilidade, honestidade e transparência. Também mede a cidadania e o envolvimento dos cidadãos com as decisões e processos políticos.
:: Padrão de vida – Avalia a renda individual e familiar, a segurança financeira, a qualidade das habitações etc.
:: Uso do tempo – Apura como as pessoas dividem seu tempo. Leva em conta as horas dedicadas ao lazer e socialização com amigos e família, além de tempo no trânsito, no trabalho, nas atividades educacionais etc.
:: Vitalidade comunitária – Foca nos relacionamentos das pessoas dentro das suas comunidades. Examina o nível de confiança, a sensação de pertencimento, a vitalidade dos relacionamentos afetivos, a segurança em casa e na comunidade, além das práticas de doação e voluntariado.
:: Educação – Leva em conta fatores como participação na educação formal e informal, envolvimento na educação dos filhos, valores em educação, ambiente etc.
:: Cultura – Avalia as tradições locais, festivais, participação em eventos culturais, oportunidades das pessoas para desenvolver capacidades artísticas, além da discriminação por religião, raça ou gênero.

Crianças a alma do negócio


Saiba tudo sobre a rede social que mais cresce atualmente.


Nas últimas semanas um novo hype social tomou a timeline de muitos. Um tal de Pinterest está crescendo de forma assustadora e já é visto como uma ferramenta de marketing digital por grandes companhias, mas afinal de contas, o que é o Pinterest, o que se pode fazer com ele e como como ele funciona?

O site é uma modernidade daquela mania de recortar imagens interessantes e pendurar no mural do quarto, algo comum entre crianças e adolescentes na década de 90. O nome vem de um acrônimo das palavras pin (alfinete) e interest (interesse), a rede social atingiu 10 milhões de usuários norte-americanos em apenas nove meses, registrando o maior crescimento já visto até hoje em uma rede social.

Pinterest é um grande mural de imagens. Lá o internauta compartilha imagens e vídeos que julgue interessante. Você pode até achar esse conceito ultrapassado e já utilizado pelo Tumblr, por exemplo, só que a grande diferença da rede social é a possibilidade de dividir sua imagem em boards, ou seja, em murais.

Você pode montar um board sobre decoração, outro sobre bandas favoritas e culinária. Assim, você não  precisa ficar restrito a um assunto só e os seus contatos tem a opção de seguir o seu perfil ou apenas um board, permitindo controle sobre o que você vai consumir de conteúdo na rede social.

O internauta pode subir uma foto ou fazer uma pesquisa e “repinar” a imagem. “Pinar” é o termo predominante nesse ambiente repleto de imagens que agrada muito as mulheres, que hoje, representam quase 80% da audiência do site.

Como toda a rede social badalada, o Pinterest exige que você receba um convite para o cadastro no site. Não tem um amigo que possa te enviar o convite e já está se perguntando como conseguir um? O Pitacos Modernos vai te salvar novamente, envie um e-mail para falecom[arroba]pitacosmodernos.com.br com e  diga "Eu quero o convite para o Pinterest!" :)